Crédito Imobiliário para a Classe Média: como funciona e como aproveitar.

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O Governo Federal anunciou um novo modelo de crédito imobiliário para ampliar o acesso da classe média à casa própria. A medida moderniza o uso da poupança no sistema habitacional, eleva o teto do SFH para R$ 2,25 milhões e reforça a concorrência entre bancos, estimulando a queda do Custo Efetivo Total ao longo da transição. Famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil passam a ter porta de entrada própria no crédito, fora do Minha Casa, Minha Vida tradicional.

Quem pode usar e quais são as regras-chave

  • Renda familiar: de R$ 12 mil a R$ 20 mil.
  • Imóvel financiável: até R$ 2,25 milhões (regras do SFH, com juros limitados a 12% a.a.).
  • Financiamento (referência da política): até 80% do valor do imóvel pela Caixa, conforme avaliação de crédito.
  • Transição regulatória: o novo modelo entra gradualmente em vigor e deve estar pleno a partir de janeiro de 2027.

Por que isso importa para sua compra

Até aqui, quem ganhava acima de R$ 12 mil ficava “no limbo”: ou aceitava juros de mercado mais altos, ou adiava o plano. Com o novo desenho, a oferta de crédito tende a aumentar (uso mais eficiente da poupança + captações via LCI/CRI), o que pode reduzir o custo e ampliar aprovações — especialmente para imóveis prontos e em regiões com alta demanda.

Passo a passo recomendado

  1. Simule em mais de um banco (inclusive na Caixa) e compare CET (juros + seguros + tarifas).
  2. Calcule a entrada: com financiamento típico de até 80%, planeje 20% (ou mais) + despesas de escritura/registro/ITBI.
  3. Organize documentos (comprovantes de renda, IR, certidões) e avalie garantias; aprovação de crédito depende do perfil financeiro e do imóvel.
  4. Negocie cláusulas no contrato: condição suspensiva de financiamento, prazos de liberação e multa equilibrada em caso de negativa do banco.
  5. Defina provisão de gastos: seguros obrigatórios (MIP/DFI), taxa de avaliação e custo cartorial devem entrar no orçamento.

Quando faz sentido buscar essa linha

  • Famílias que não se enquadram no MCMV e desejam juros limitados pelo SFH.
  • Compradores com renda estável que precisam de LTV até 80% e querem previsibilidade de regras.
  • Quem mira imóveis de padrão médio a alto (até R$ 2,25 milhões), inclusive para troca de moradia.

 

Fontes oficiais:
Ministério das Cidades — novo modelo e foco na classe média; teto do SFH e transição até 2027.

Casa Civil — reforma do SBPE, limite do imóvel a R$ 2,25 mi e lógica de direcionamento da poupança.

Agência Brasil — regras: público-alvo (R$ 12 mil a R$ 20 mil), 80% de financiamento e metas de novas moradias até 2026.

A Secretaria da Receita Federal anunciou nesta segunda-feira (6) a notificação de 79 contribuintes do setor rural em todo o Brasil por lançarem despesas irregulares

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